Impera o querer-te em mim.

Imperou o querer-te em mim

E já não pesa mais, sufoca.

As tardes vazias a casa torna.

E todos os instantes desta saíam.

Imperou o "obsessar-te" em mim.

E tantos habitavam

E poucos estabeleciam-se.

Entre os poucos, todos sabiam.

Imperou o desejar-te em mim.

Das certezas o trágico fim.

Imperava o ato imperar-te no império do rei, ato falho.

Ato instável.

Ato estúpido.

Eu imperava, você cooperava.

Esperava. Estava.

De repente, a monarquia caiu.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 12/02/2011
Código do texto: T2788033
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