SILENCIO AMARGO

SILENCIO AMARGO

É minha busca no vazio da manhã

É a dor que ataca e fere como vilã

E deixa dores agudas em meu peito

Que grita, chora e sente-se desfeito

Sofro a angustia desse vasto sombrio

Do silêncio amargo que, como o frio

Faz-me tremer atado ao pensamento

A me corroer, mudo e sem contento

Essa cálida inquietude dói sufocante

E em seu desespero segue incessante

Vagando solitária na abissal escuridão

Queria poder, sem perder mais instante

Sair sem destino, neste mundo, errante

Na esperança reencontrar o seu coração

GILSON G SANTOS
Enviado por GILSON G SANTOS em 04/11/2006
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