Um véu que rasga a carne

Vasta imensidão

Um inferno caloroso em busca de atenção

Seriam flâmulas ou bandeiras

Decoradas em espera

De tamanha solidão

Um véu que rasga a carne

Antes fosse a doce Morte

Mas e tão somente

Apenas leve corte

Ferida envolvente

Tão dura e reticente

Que sangra devagar

Para é no fim

Em memórias póstumas

Tão suas, tão nossas

Estar.

dos Santos
Enviado por dos Santos em 17/03/2011
Código do texto: T2854134
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