Lágrimas, sobrepõe palavras.
Distorce sentimentos e sonhos.
Que largadas ao rosto,
arranha o nobre dorso.
Lágrimas do bem que se quer,
que inunda o ventre,
de qualquer mulher.
E a angustia feita no colo,
transforma se em saudade.
Saudade do teu corpo sólido.
Lágrima agora é carência,
do ser que não entende
a própria existência.
A forma da tua ignorância,
refletida no olhos da criança;
Você
Água que entorna na face,
na fonte que nasce.
nos olhos frios, sólidos.
Lágrimas é rompimento.
Desfecho do triste sentimento,
dado sem consentimento.
A descoberta continua
das belas lagrimas;
As minhas.
Do coração ao relento;
o meu.  

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 21/03/2011
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