Pensar difuso

Na manhã que grita em meu peito,

 O cheiro de rosas há de exalar espinhos,

Guardo na alma cravada teu nome e um suspiro último de liberdade ou permanência, neste agora a corroer meu corpo desnudo de esperança.

Se tu me permitir sentir o sol do meio dia na tarde que arde...

E na alvorada o silêncio ecoa meus pensamentos.

Tudo é só duvidas...

Com tua distancia fico difundida

Na possível irrealidade de sermos um.

 Preciso ter o meu “eu” assim solidificar.

Mas a confusão do pensar me atormenta,

E nesta dor visceral permaneço sem definir o que é dia e noite,

É mesmo um fatídico nada, um nada do eu; do eu não existir!

“Eu”

Partilho minhas dores em verso

Valso no submundo do inferno,

Mas quase flutuo no céu da poesia.

Bianka Luz

Bianka Luz
Enviado por Bianka Luz em 27/03/2011
Código do texto: T2872798
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