Pensar difuso
Na manhã que grita em meu peito,
O cheiro de rosas há de exalar espinhos,
Guardo na alma cravada teu nome e um suspiro último de liberdade ou permanência, neste agora a corroer meu corpo desnudo de esperança.
Se tu me permitir sentir o sol do meio dia na tarde que arde...
E na alvorada o silêncio ecoa meus pensamentos.
Tudo é só duvidas...
Com tua distancia fico difundida
Na possível irrealidade de sermos um.
Preciso ter o meu “eu” assim solidificar.
Mas a confusão do pensar me atormenta,
E nesta dor visceral permaneço sem definir o que é dia e noite,
É mesmo um fatídico nada, um nada do eu; do eu não existir!
“Eu”
Partilho minhas dores em verso
Valso no submundo do inferno,
Mas quase flutuo no céu da poesia.
Bianka Luz