Na ilha de Circe

Ser honesto sempre preciso é

Em todos os dias iguais sempre

Num anjo imprestável descrente

Estando por entre a multidão

Na água gelada um temente

Na magia alada de uma Bruxa

Mortas árvores do meu ser

Nas almas decrépitas e duras

Nos confins ermos da sepultura

Castelos sombrios de sonhos

Em cemitérios enterrados

Jazem tais ministérios de ontem

No sangue frio de uma estranha

Olhar de Alice perdida outrora

Sujas mãos passam e voltam

Lágrimas de um poeta silente.

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 05/04/2011
Código do texto: T2890719
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