A DOR DE REALENGO (RJ)
Numa manhã incandescente
Um espirito sem ter o amor no coração
Arma-se com o rancor da violencia
Para podar sem piedade a vida infante.
Armado entra na sala pede o seu historico escolar
Visto que a pouco tempo foi aluno do mesmo local
Onde seus dedos malditos dispara sem piedade
Contra a inocencia de quem só queria estudar.
Gritos! Mil Gritos aureolados de sangue
O miliante com as armas firme nas mãos
Não cansa de atirar com um desejo insano
De ferir a sociedade de pais e mães...
Matar! É matar sem motivos legal
Inocentes que nem conhecia seu carrasco
Amontoados e pelas armas encurralados
Gemendo de dor no chão estirados.
Maldito seja teu espirito devedor
Que a Deus prestaras contas
Dos teus atos causaodres de dor
Nas face dolorida de muitas mães.
Gente! Muita gente, policia e justiça
Foi enfim feita mais isso não trás a vida
Dos jovens que foram mortos e feridos
Num ato de loucura fria e sem sentido.
Justiça, educação e igualdade
Seja essa lição aproveitada
Para mudar a situação atual
Onde a morte é dona da verdade.
Luto! Abraços condolentes para as familias
Que agora choram a morte em realengo
De jovens que só queriam curtir e serem felizes
Como deve ser vida de cada ser no tempo.
Luiz Gonzaga Bezerra