CASO DE AMOR
O ocaso do acaso
A pressa no atraso
O sorriso da tristeza
Na piscada da lesma
O abandono do aconchego
A acidez do pêssego
Lábios de mel
Hoje destilam fel
O anverso do reverso
Retas curvas
Da limpa pureza se turva
Águas mansas revoltadas
Do ninho a revoada
Sentimento fremente
Ferida ardente
Paixão currada
Ternura maculada
Desperdício da abundância
Amor na redundância
Fazer sofrer
Para ti é prazer
Sevícia no pleonasmo
Gôzo no sarcasmo
Com calma
Me mutila a alma
Só quando abre a gilvaz
Se contenta e satisfaz
Na certeza da mente
Me faz demente
Fui aliciado
Agora banido e derrotado
Amor bandido e mascado
É o fim
Nosso caso encerrado.
O ocaso do acaso
A pressa no atraso
O sorriso da tristeza
Na piscada da lesma
O abandono do aconchego
A acidez do pêssego
Lábios de mel
Hoje destilam fel
O anverso do reverso
Retas curvas
Da limpa pureza se turva
Águas mansas revoltadas
Do ninho a revoada
Sentimento fremente
Ferida ardente
Paixão currada
Ternura maculada
Desperdício da abundância
Amor na redundância
Fazer sofrer
Para ti é prazer
Sevícia no pleonasmo
Gôzo no sarcasmo
Com calma
Me mutila a alma
Só quando abre a gilvaz
Se contenta e satisfaz
Na certeza da mente
Me faz demente
Fui aliciado
Agora banido e derrotado
Amor bandido e mascado
É o fim
Nosso caso encerrado.