Quando sangrei pela milésima vez...
Quando sangrei pela milésima vez...
Eu pude ver cada gota da fina chuva que caia.
Enquanto você me deixava. O aumento da retina.
Cada fração de segundo daquele instante. Sorria.
Como quem ri pra estancar o sangue que escorre.
Por dentro, sangue e revolta. Em seguida tristeza.
Porque sou terrível e ainda assim me querem bem?
E então parte. Deixam-me para eu não sofrer. Frieza...
Se vai. Abandona-me sem mesmo antes me terem...
E eu estava realmente gostando. Verdade. Pena...
De hora-em-hora o abismo me chama. E pulo!
Mas nunca caio. Um dia ainda caio, toco o chão!
Então não sentirei mais a decepção de não chorar,
Quando se quer gritar... Ver o paraíso e não entrar.
Apenas sentar ao chão, e lentamente sangrar...