Morre, Coração!

Morre, coração!

Já não suporto teu pulsar ferido

De um querer que jamais será tido

De viver na esperança de uma ilusão

Morre, coração!

Pois não quero viver de um amor chorado

Num mórbido sentir e sofrer calado

Seguindo impulsos, ignorando a razão

Morre, coração!

Afasta-te da abstração do sentimento

De desejos que se encerram em tormento

Da agonia, da dúvida... da paixão

Morre, coração!

E nunca ressuscites em novos anseios

Permanece inumado para amores alheios

Faze de meu peito um lacre, um caixão

Morre, coração!

Morre tu... para que eu viva!

Caro leitor: Esta poesia já fora postada anteriormente e a excluí, portanto peço desculpas àqueles que postaram comentários à publicação anterior e peço-lhes, também, que possam comentar novamente.

Agradeço sua leitura.

Júlio A S Crisóstomo
Enviado por Júlio A S Crisóstomo em 21/04/2011
Reeditado em 10/05/2011
Código do texto: T2922348
Classificação de conteúdo: seguro
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