Ácido Tempo

Caem-se sombras tão pesadas

sobre, desta alma, a solidão

corroída por memórias

que já não mais voltarão.

Ao passado foi-se o riso,

sobrando amargo viver:

ácido, presente d`esperanças;

sigo caótico envelhecer

Em páginas amareladas,

por estável carbono,

escrevo lágrimas...

Sublimes lástimas:

são-me como adorno:

melancolias doiradas.

titiao
Enviado por titiao em 30/06/2005
Código do texto: T29391