FECHANDO A PORTA

Queria te dizer tantas coisas.
Mas é preferível calar...
Não gastar mais emoções.
Bateu um cansaço de repente,
desses em que o corpo pede socorro,
E a ansiedade aflora a pele.
Nada a dizer... Poupe-me esse esforço.
Aceitei,
Compreendi,
Perdoei.
Só resta esquecer.
É só esse cansaço,
Essa falta de abraço, cúmplice solidão.
Emoção esgotada, saudade morta,
Alma no espaço.
Fecho a porta do coração,
Jogo a chave fora.
Aprumo o corpo, sigo sem canção...
É hora de ir embora.
Laura Duque
03/042011
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                              Interação do PoetaMiguel Jacó



TEU DISCURSO ME AFETA EM DEMASIA

Teu discurso me afeta em demasia,
Não é fato o que tens a declarar,
A principio parece até uma cortesia,
Mas confesso-te é raro de se acreditar,
Como podes conceber-me o perdão,
Mas ficar encarcerada com você,
Me alegando que não podes esquecer,
 Se ponderas,
 Logo entendes,
Não és fera,
Te defendas,
 Há quem dera,
Como posso me fazer um complacente,
Te apalpando e te provendo de caricias,
Se ti dizes enjoada do meu ser,
E alegas que já sente até vertigens,
Quanto sente o meu cheiro a distancia,
Imagine-se quando abraçada comigo,
Certamente caminharia para o óbito,
E tua alma a mim condenaria.
Miguel Jacó
04/05/2011
Boa noite Laura, você concebeu os mais instigantes versos que encontravam-se dispersas nas partículas poéticas soltas no universo poético, meus parabens, MJ.


 Obrigada poetapela linda interação!



Laura Duque
Enviado por Laura Duque em 03/05/2011
Reeditado em 05/05/2011
Código do texto: T2946993