FOME!

Barriga vazia...

Tripa comendo tripa...

Dor que castiga...

Rugi o estômago...

A mente revida, delira...

Imaginação é refeição insípida...

A boca clama por substâncias que saciam...

Ah, fome que não finda!

Quem é teu algoz, vácuo que angustia?

Degustas n’ alma os restos de vida?

De onde virá o teu pão?

Das mesmas mãos que te alimentam o espírito?