QUANDO TU FOSTE EMBORA

Tu és meiga como a pomba,

Teu olhar tão puro de blandícia

Me fizera esquecer toda malícia

Que hoje de mim muito zomba.

E agora distante na imensidão

Do espaço tempo infinito,

Tu me cometeste triste delito

Ao firmar no céu - separação.

Assim o ar de mim tão escasso

Que no peito freme e arqueja

E tudo que minh´alma deseja

É ver-te novamente em meu braço.

Então, o amor soturno que chora,

Nos cantos escuros, em segredo,

Um peito tão forte e sem medo

Tremeu quando tu foste embora.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 11/05/2011
Reeditado em 11/05/2011
Código do texto: T2963852
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