DESPEDIDA

Eu quis tocar no que sempre existiu em mim

Quis saber o que me era claro antes de saber

- Não é meu, o saber das coisas que me seriam

Nem seriam minhas as coisas que eu sabia ter

Eu quis viver o que sentia vivo dentro de mim

E de tanto... tanto querer, não vi que eu morria

Eu vivi morrendo no seio dos sonhos suicidas

Eu sonhei que era vida o que somente existia

Eu deveria saber que eu não sabia de nada

Que a vida era uma página ilustrada de giz

Que nada do que eu quis a vida registrara

E como nada me restara, despeço de mim

Ivone Alves Sol

Meu livro me continuará...

Nos adeus dos olhos teus

Meus olhos deitam a chorar

Em lágrimas de eternas saudades

Permanece o sorriso da amizade

Onde o coração transparece

A quem nunca se esquece.

MÁRIO SÉRGIO ANDRADE

Obrigada, meu Mar!

Talvez exista o para sempre em algum lugar, assim como nós.