Estrelas e Violinos Plantados Sem Fé

Vítimas de um sofrimento surreal

Não sabeis o que passa em minha cabeça

Sonhei com meu amado funeral

Pedi à morte para que meu destino teça

Estrelas fúteis não brilham no anonimato

Estou acorrentado aos abundantes pecados

Janela da alma fechada ao atordoamento do fato

De ser sereno onde o ódio deixou seus recados

Um violino sem corda a alegria segue

Arremesse-me para o longe

Onde outro sonho não me renegue

O silêncio não é a casa de um monge

É possível continuar sem fé

Centenas de grãos nascem incolores

Onde é difícil nascer um pé

É possível esconder as dores

Tiago Quingosta
Enviado por Tiago Quingosta em 22/11/2006
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