Tempestade

Quando minas a minh'alma

Minas todo o meu amor

Não mais sou baía calma

Sou náufrago, envolto em dor

Lembranças de verdes vales

Cachoeira de sentimentos

Estátua, desde que me cales

Relâmpagos, dor e tormentos

Ah, como bem poderia

Tudo ser tão diferente

Para isso bastaria

Você, eu... o amor da gente

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Dizem desde antigamente

Que depois da tempestade

A bonança sempre vem

Trazendo a serenidade

Cachoeiras, verdes vales

Tudo azul nos céus de lá

O desejo faz fluir:

Já azul os céus de cá

Quando existe sentimento

Tormentas não duram mais

Coração fala mais alto

Pede pra viver em paz.

Maravilhosa e pertinente interação de Marina Alves. Agradeço, brilhante poetisa, pelos seus belíssimos versos.