LONGAS MADRUGADAS

Nas noites em que espero

deitado em meu leito vazio,

meu companheiro é o frio,

e não você que tanto quero.

Somente vejo a penumbra,

causada pela réstia de luar,

a qual vem meu leito visitar,

e que minh’alma vislumbra

Não percebo bem sua face,

e a muito pior me proponho,

pois mais parece um sonho,

contudo, fico nesse impasse.

São longas as madrugadas,

insone mantenho-me então,

ouço só o bater do coração,

clamando por minha amada.