Sabe quando a gente não consegue se conter?

Sabe quando a gente não consegue se conter? Eu não consigo me conter; elas descem...

Sabe quando você perde as esperanças de tudo? Eu perdi a esperança de viver.

Sabe quando você escreve aquilo e sabe que vai doer? Eu sei porque escrevo com a alma; não consigo me conter!

Como faço para sair dessa fantasia de vida? Me diz, como faço?

Sinto minha alma ser lançada aos cacos.

Sinto os cacos de vidro me cortarem.

Sinto que não consigo me conter.

Sabe quando você olha para o céu e vê tudo nublado? É assim que eu vejo o céu.

Sinto o inferno me engolindo vivo.

Talvez ele me engula. Minhas mãos estão fracas, pois não têm mais como segurar.

Talvez eu escorregue.

Talvez eu caia do precipício.

Talvez eu comece do início tentando me conter.

Sabe quando você anda pela rua e atravessa as travessas sem olhar?

Eu vivo nas nuvens, mas elas são negras.

Dou passos sem saber aonde estou indo. Meu corpo esta no corpo-piloto, pois minha mente se desliga.

Ando sem saber o rumo, sem saber o perigo.

Peregrino entre o mecanismo sem me conter onde desando.

Sabe quando você passa pelas flores e elas te olham tristes? É assim quando eu passo pelos jardins.

Só peço para Deus que Ele reveja Seus conceitos, pois minha alma é quem sente as dores desses impactos que podem ser fulminantes a um ser humano.

Sinto dores no meu corpo, na minha alma. Sinto aflição de corpo e alma.

Desculpe-me, vou parar por aqui, pois não consigo me conter.

Não dá para conter, pois elas descem sem que eu possa controlar.

Minhas lagrimas, elas escorrem...

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 03/06/2011
Código do texto: T3010914
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.