Eu nunca irei desistir.

Eu nunca irei desistir.

Mesmo que o sol nunca venha,

Mesmo que eu me perca entre as sombras,

Não irei partir e, se partir, não irei sem antes dar um adeus.

Não sou covarde, pois aquele que luta sempre pode não conquistar o que deseja,

Mas merece ser respeitado. Merece aplausos. Merece ser ovacionado.

Esse é o espelho que vejo quando vou ao banheiro.

Na minha face esta escrito: "Siga em frente. Lute. Lute mesmo contra a força dos ventos."

Pareço um velejador, mas os ventos não estão em meu favor.

O “Cisnes brancos” querem navegar... Mas os ventos não o querem ajudar.

Ajudem, ventos, por favor. Nem que seja um assopro só,

Mas que me movimente para qualquer parte,

Menos para trás.

Joguem o que for possível, pois o nível de água dentro do barco esta subindo.

É assim que perdi certas coisas.

Nem que sejam materiais, mas perdi.

Muitas coisas ficaram para trás,

Mas tive que continuar a remar.

Tive que continuar a jornada de um dia encontrar um paraíso,

Uma calmaria,

Um lugar onde eu possa repousar-me em paz sem conturbações,

Um lugar onde minhas lágrimas possam se secar

E o sol aparecer,

O vento arrastar a minha vela para frente.

Onde tudo que deixei e perdi eu possa restaurar com novos tempos.

Mas ainda me encontro embargado

Junto a lágrimas de desespero

À espera de salva-vidas.

À espera de vida.

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 14/06/2011
Código do texto: T3034037
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