Quando estou vazia
Quando a casa está vazia
O sol penetra cada diáfano empoeirado
Emanando luz num dia frio.
Quando estou vazia
Me sinto tão humana, e tão sozinha
Emanando arrependimento.
Quando sinto o arrependimento
Então me fortaleço.
Arrependimento gera sabedoria.
E já estou tão farta de presunção
Não quero inteligência.
Quero ter sabedoria para superar meus dias.
Não é minha pretensão agradar ninguém
Não é minha vontade magoar alguém.
Me enxergar me aborrece.
Toda ciência humana não traduz
O que abrigo no peito, me aperta
É vontade de ser melhor.
Problemas não justificam infelicidade
Existe cura para mim
Vai além de um rio azul.