Está chovendo em mim.

Está chovendo em mim.

Chovendo aqui dentro.

Chovendo sobre minha cabeça.

Chovendo em meu peito.

Está chovendo em meus olhos.

Chove em minha alma.

Meu peito está derretendo.

E eu me perco na cor cinza do céu.

Eu vivo ao léu.

Eu vivo percorrendo ruas.

Eu me perco em neblinas e tempestades.

Eu sou uma folha ao vento.

Sou uma alma molhada de lágrimas.

E eu sofro três vezes.

Eu sofro por mim.

Sofro pelo mundo.

E acima de tudo, eu sofro por tanto sofrer.

Porque eu não queria sofrer.

Eu só queria poder realmente sentir o sol bater em meu rosto.

Eu queria esquecer de toda dor que senti e ainda sinto.

Mas, eu não consigo.

Por onde vou, a dor me persegue.

No apogeu do céu e nas raias das trevas até nesses lugares, a dor sempre me acompanhará.

Por quê?

Porque eu só solidão.

Não existe eu sem a solidão.

E eu não sei onde a solidão termina e onde começa eu.

Pois, eu e a solidão somos um.

E não há nada que possa eu possa fazer.

E jamais haverá algo que alguém poderá fazer por mim.

Você nunca poderá me salvar.

Pois, que eu sou uma luz celeste perdida numa terra fria e vazia.

E eu nada sou além de solidão.

Sou também tristeza.

E eu sou um oceano de incertezas.

Está chovendo em mim.

Chovendo aqui dentro.

Chovendo sobre minha cabeça.

Chovendo em meu peito.

Está chovendo em meus olhos.

Chove em minha alma.

Meu peito está derretendo.

E eu me perco na cor cinza do céu.

Eu vivo ao léu.

Eu vivo percorrendo ruas.

Eu me perco em neblinas e tempestades.

Eu sou uma folha ao vento.

Sou uma alma molhada de lágrimas.

E eu sofro três vezes.

Eu sofro por mim.

Sofro pelo mundo.

E acima de tudo, eu sofro por tanto sofrer.

Porque eu não queria sofrer.

Eu só queria poder realmente sentir o sol bater em meu rosto.

Eu queria esquecer de toda dor que senti e ainda sinto.

Mas, eu não consigo.

Por onde vou, a dor me persegue.

No apogeu do céu e nas raias das trevas até nesses lugares, a dor sempre me acompanhará.

Por quê?

Porque eu só solidão.

Não existe eu sem a solidão.

E eu não sei onde a solidão termina e onde começa eu.

Pois, eu e a solidão somos um.

E não há nada que possa eu possa fazer.

E jamais haverá algo que alguém poderá fazer por mim.

Você nunca poderá me salvar.

Pois, que eu sou uma luz celeste perdida numa terra fria e vazia.

E eu nada sou além de solidão.

Sou também tristeza.

E eu sou um oceano de incertezas.

Sou um mar de tormento e sofrimento.

Sim, eu sou apenas uma lágrima perdida no vento.

Sou pedra solta no riacho.

Sou um pássaro de asas quebradas.

Sou uma criatura buscando por paz.

E eu sou rastro de solidão e dor.

Apenas solidão: está chovendo solidão em mim.

E eu já nem sei onde termina a solidão e onde começa eu.

Só sei que está chovendo em mim.

Deus, está chovendo dor, solidão e tristeza dentro e fora de mim.

E eu não sei.

Eu não sei como aplacar todo esse sofrimento.

Porque eu sofro por mim.

Eu sofro pelo mundo.

E sofro por tanto sofrer.

Porque eu não queria sofrer.

E eu só queria de alegria poder viver.

Mas, eu não conheço outra forma de viver.

Não, eu não sei sentir de outra forma.

E eu não consigo viver e sentir de outra maneira.

E eu não sei viver de outro jeito.

Não, eu não sei sentir e ser de outro jeito.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 04/07/2011
Código do texto: T3075170
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