Solitário
Sentado na praça
Não vejo a graça
Só vejo fumaça
Só muita desgraça
Os pombos catando
Evitam o pranto
Daquele do banco
Que vê o pé manco
A vida passando
As pernas vão e vêm
E fica sentado
A espera de alguém
Que fique também
A cabeça viaja
Em tudo que passa
Ignora a praça
E a aquele sem graça
A inveja é alguém
Que senta e vem
Do lado de quem
Não vive também
Suas indagações
Unem as depressões
Onde cavam as razões
Das submissões
Como reagiria
Se chegasse o dia
Que toda companhia
Lhe trouxesse alegria
Sentado na praça
Não vejo a graça
Só vejo fumaça
Só muita desgraça
Os pombos catando
Evitam o pranto
Daquele do banco
Que vê o pé manco
A vida passando
As pernas vão e vêm
E fica sentado
A espera de alguém
Que fique também
A cabeça viaja
Em tudo que passa
Ignora a praça
E a aquele sem graça
A inveja é alguém
Que senta e vem
Do lado de quem
Não vive também
Suas indagações
Unem as depressões
Onde cavam as razões
Das submissões
Como reagiria
Se chegasse o dia
Que toda companhia
Lhe trouxesse alegria