Menino Triste.

Menino triste, sem sonho, sem maldade, com apenas um olho lacrimejado.

Menino infeliz, utópico, ingênuo, melódico, mas com a mente de um gênio.

Sai e vê só os ventos junto às gaivotas.

Talvez ele faça uma carta dizendo “doa-se um beijinho ou um abraço”.

Na esperança de que de alguém leia e o veja,

Pois ele já fez o enxoval para o seu funeral.

O indecente, neste caso, se funde ao incerto.

Certo mesmo são a solidão e a passividade que temos

E temos que ter.

Decente mesmo... Não existe.

Decadente, decadestista, dodecafônico;

É tudo fora da realidade.

Talvez aquele garoto mereça um minutinho (rápido) de silêncio

E, depois, voltem ao trabalho!

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 18/07/2011
Código do texto: T3102548
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