O sopro de um sonho roubado.

Entre cortes profundos na carne.

Minha alma dorme de dia e lamenta a noite.

Passeando por rios de minha desilusão.

Eu percorro o caminho de minhas incertezas e de minhas tristezas.

E eu sou o sopro de um sonho roubado.

Sou os restos de um moribundo.

Sou um fosso de solidão sem fundo.

Sou apenas os restos e as sobras de um mundo sem rumo.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 29/07/2011
Código do texto: T3126886
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