Mortos Vivos

Na calçada escarrada

Onde as prostitutas mijam

Excluídos da sociedade dormem

O sono dos infelizes

Num mundo injusto, ignorados

Atrevem-se a ficar vivos

Um nada ocupando espaço

Sem futuro vivem na lama

Não sentem frio, vivem de loucura

Contentam-se com a dor

Não têm fé, não têm cura

São apenas corpos vazios

Marcos di Castro
Enviado por Marcos di Castro em 04/08/2011
Reeditado em 01/10/2018
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