Ele Vê Um Mundo Contaminoso.

Ele vê um mundo contaminoso.

Contaminou-se a sua mente sábia de tristezas.

Alimentou a raiva de uma corrente sanguínea.

Entre seu peito, rasga o ódio de absurdos,

Ódios de um puto.

É difícil ser experiência de uma laboratório,

Envolvido com ratos de laboratório,

Viver entre os contraditórios.

Viver nessa mesmíssima de panelas vazias.

Mas esqueceram que o tempo passa.

Quem bate geralmente se esquece, mas quem apanha nunca se esquece, apenas enriquece o seu enredo de “o mundo da voltas”.

É como fênix: renascem as cinzas mais cinzentas.

Forma-se talvez o vingador.

De fibras mais arrojadas, de pele mais escura, e alma mais pura.

Seus conceitos se baseiam em não usar as mãos, mas a sabedoria.

Dizem que a vingança é um prato que se come frio, mas é um prato que não se come, apenas se esnoba.

Pois aquilo que não faz a diferença em seu viver não merece os olhares. Deixe que vejam; deixe que olhem.

Admiram, então, invejam, mas de nada adiantaria, pois nunca serão como ele.

Talvez porque ele seja a experiência de que o mundo gira.

Talvez ele seja um laboratório de ingredientes de humildade.

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 08/08/2011
Código do texto: T3147256
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