Adaga número cinco

O vento aqui, sempre sopra leve. Acaricia.

Está tão frio hoje, eu me sinto gravemente doente.

Náuseas e vertigens, me vieram repentinamente

Um novo amor me veio em boa hora.

Minhas pernas estremecem diante da guerra; que é inevitável

Minha alma sangra, rente ao passado, diante de um futuro incerto.

A angústia me devora por dentro, eu me sinto cansada.

O silêncio muitas vezes é cortante, congela os olhos.

O vazio que me preenche é resultado de uma grande perda.

Raramente me vejo chorar, no espelho minha imagem é grosseira.

Dos meus dias de luto, sufoco o choro de morte, para não lembrar.

Sinto um vento angelical, me sinto gravemente doente,

Repousei um sono por uma semana, e dormi bem mais de um mês.

Acordei e vi que já não era mais a mesma. Me sinto fraca e doente.

Arrancaram meu coração puseram uma adaga com o número cinco.

Nina Blessed be
Enviado por Nina Blessed be em 01/09/2011
Código do texto: T3193902
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