Adaga número cinco
O vento aqui, sempre sopra leve. Acaricia.
Está tão frio hoje, eu me sinto gravemente doente.
Náuseas e vertigens, me vieram repentinamente
Um novo amor me veio em boa hora.
Minhas pernas estremecem diante da guerra; que é inevitável
Minha alma sangra, rente ao passado, diante de um futuro incerto.
A angústia me devora por dentro, eu me sinto cansada.
O silêncio muitas vezes é cortante, congela os olhos.
O vazio que me preenche é resultado de uma grande perda.
Raramente me vejo chorar, no espelho minha imagem é grosseira.
Dos meus dias de luto, sufoco o choro de morte, para não lembrar.
Sinto um vento angelical, me sinto gravemente doente,
Repousei um sono por uma semana, e dormi bem mais de um mês.
Acordei e vi que já não era mais a mesma. Me sinto fraca e doente.
Arrancaram meu coração puseram uma adaga com o número cinco.