Escrevendo o que sinto

Escrevo minhas dores, meus sentimentos

Por não ter outros me dou ao prazer

Deles, chorando, até acho graça

Assim mais depressa o tempo em mim passa

Escrevo, de ontem, as minhas tristezas

Que amanhã já serão páginas relidas

Escrevo, de hoje, os meus dissabores

Saudades vividas de tantos amores

Que tantos amores?! Difícil entender

Se apenas uma me fazia viver

É que todo dia o amor renascia

E ela era tanto que em mil se fazia

Escrever minha vida a livre contento

Com palavras em pranto. soltas ao vento

Chorar sem medo e o olhos mostrar

O que faz um sonho, o que faz um amar

Escrever o que sinto me faz reviver

Poesia e pranto são razões de viver

Ontem escrevi, o que ontem eu fui

Pra que tão depressa de mim esquecer?

Escrevo meus prantos, dores e cantos,

Escrevo, da alma, a minha verdade

Não escondo do mundo prazeres que sinto

Não escondo nos olhos a minha saudade

Se agora sozinho, quem quer não sou eu

Dores e prantos, saudades e cantos

São apenas detalhes do que se viveu

Para ao mundo mostrar o que se perdeu

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 08/09/2011
Reeditado em 08/09/2011
Código do texto: T3207360