Onde estás?

Onde estás, ó doce alma de ternura infinda?

Porque te foste ao tempo sem nada me dizer?

Em mim deixaste muito mais que apenas dor

Me tiraste a vontade que ainda restava de viver

Porque tua ausência me impões sem um adeus?

Levando contigo sonhos que me destes a sonhar

Tirando a alegria dos meus olhos que eram teus

Por que só a ti, amor, eles felizes queriam olhar

Agora em desespero, teu nome ao mundo grito

Soluços e lágrimas de meu peito saem aflitos

Como orações rezadas por tristes fiéis contritos

Ó! Dor! Dor atroz, maldita dor dos condenados

Que chega como martírio ou remissão de pecados

Por apenas ousar um dia, loucamente ter amado

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 11/09/2011
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