E se?

E se eu nunca tivesse te conhecido?

E se eu nunca tivesse te encontrado?

E se eu nunca tivesse te escutado?

E se eu nunca tivesse te olhado?

E se eu nunca tivesse acreditado em tudo que você me disse?

E se eu nunca tivesse acreditado em todas as promessas feitas?

E se eu nunca tivesse feito tantos planos?

E se eu nunca tivesse sonhado tanto?

E se eu nunca tivesse deixado se abrir uma brecha?

E se eu nunca tivesse te deixado entrar?

E se eu nunca tivesse me permitido me apaixonar?

E se eu nunca tivesse te deixado disso compartilhar?

E se eu nunca tivesse te deixado partir?

E se eu nunca tivesse te deixado me ferir?

E se eu nunca tivesse chorado?

E se eu nunca tivesse me despedaçado?

E se eu nunca tivesse deixado você voltar?

E se eu nunca tivesse te deixado de novo me conquistar?

E se eu nunca tivesse me permitido a você me apegar novamente?

E se eu nunca tivesse te deixado saber disso mais uma vez?

E se eu nunca tivesse te amado?

E se eu nunca tivesse sofrido?

E se eu nunca soubesse o que é amor?

E se eu nunca tivesse minha alma ferida?

E se eu nunca mais te ver?

E se eu nunca mais te ter?

E se eu nunca mais saber?

E se eu nunca mais voltar a viver?

São tantas coisas que eu ainda não sei

São tantas coisas que eu ainda não fiz

São tantas questões que eu ainda tenho

São tantas as respostas que eu me dou e ainda me pergunto:

-E se...?