A dor que sinto

Parece não ter sentido a dor que agora sinto

E por não ter sentido até parece não ser dor

Mas pra a alma, mentir não posso e não minto

E deixo que, da vida, ela sinta o amargor

A dor é tão doída que a voz se cala em pranto

E calada no silêncio só soluços pra chorar

No peito morre a ânsia de tentar cantar um canto

E a alma alucinada chora sem histórias pra contar

Parece não ter sentido nenhuma dor que senti

Mas todas foram perdas por tudo que já vivi

Ainda hoje choro triste pelo que ganhei e perdi

Parece não ter sentido a dor que agora sinto

Mas é uma dor tão doída que a voz se cala em pranto

Deixando morrer no peito a ânsia de cantar um canto.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 22/09/2011
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