Triste fim para um poeta Serafim.

Eis a fulgura falsário de amor!

Regurgitando belas palavras

Um indecente “ilusór”,

Que inexiste em verbos

e sobrevive em aleivosia

Dir-me-ia teus medos fúteis

E de saudosa falsidade constitui a vida

Bela erudição empírica...Porém vazia.

E de porém por porém, aborta teu seio,

Peito vazio de pudor e amor,

Verdugo que no reflexo de si padece,

Algoz de seu próprio desalento,

E que no peito dantes belo,

O seixo endurece...

Eis a fulgura falsário de amor,

E de dor por dor,

Tornar-se-á o moribundo desejo de desencarne,

Triste fim para um poeta Serafim...

Pois a carne que recobre seus ossos,

É antiquada,

Tal qual a nula erudição de suas palavras.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 22/12/2006
Reeditado em 22/12/2006
Código do texto: T325017