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Jamais imaginaria

O riso torpe que ainda mascara

O que a frieza tua

Tão logo me causaria...

Jamais sentiria

Sensação tão clara

De que o amor partiria

Na próxima partida...

... do jogo da vida...

Jamais choraria

Esta lágrima tão cara

Pelo triste aceno

De tuas pupilas inconstantes...

E para sempre coseria

Estas feridas,

(Estas escaras)

Pelos poucos instantes

E palavras falhas

Que outrora escreveste

Em meus olhos...

Pois foste PaRa SeMpRe

E para sempre foste, enfim...

(Tão longe és de mim...)

Que já não me cabe imaginar...

És um aceno lânguido da memória

És um pedaço íntimo de minha história...

Que foi-se quando a tempestade chegou...

Perdi-me do paraíso

Que era teu nome cortez...

Perdi-me no paraíso

Que era teu sangue calidez...

Perdi-me no interno inferno

De saber-me em eterno

Distanciamento de ti...

E, agora, que a hora chora

A cada badalada que implora

A tua presença

(analgesia...)

Sento-me à beira da cama

Afundo meus pés na lama

E choro a estupidez

Dos meus versos de dor...

O que me resta

É o que a dor atesta:

Chorar-te por distante

(estrela brilhante)

Tão inalcançável...

xll CLaRa Lee llx
Enviado por xll CLaRa Lee llx em 10/10/2011
Reeditado em 13/12/2011
Código do texto: T3269200
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