EU VOU ME ACOSTUMAR

Tivemos e vivemos um amor sem igual.

No meu coração só pulsava felicidade e amor.

No meu dia a dia você era a parte fenomenal.

Eu não precisava do sol, muito menos do seu calor.

A tua boca, o teu olhar, o teu cheiro de mulher, o teu carinho.

Eu me extasiava, me embriagava, eu me perdia.

E à noite eu ficava admirando o teu sono, sozinho.

Dizendo ao meu Deus, que tu, era tudo na vida que eu queria.

Mesmo assim, eu te perdi, mas lutei tanto, contra o destino.

Não me entreguei, sofri, chorei, lutei, e também morri.

No meu coração, a tua presença continua existindo.

Não se conforma, não se contenta, nem quer saber que eu te perdi.

Voltei a caminhar sozinho tentando esquecer o passado.

Procurando outro amor pra viver ao meu lado.

Sigo fingindo, sigo mentindo, à espera, à procura de alguém.

Não mereço e nem quero mais ser sozinho, sem ninguém.

Assim é o caminho da vida, não devemos parar.

Em algum lugar, deve existir alguém querendo me amar.

O amor é infinito, mas você foi covarde, traiçoeira, e eu não percebi.

Tamanho era o meu amor, enlouquecido, por ti.

Mas há uma grande esperança dentro do meu coração.

Eu continuo vivendo a vida, cheio de paixão.

Eu vou me acostumar com a tua ausência, vou sim.

Vou provar pra você, que o teu amor, “foi” tudo pra mim.

O amor está solto pelo universo!

Alguém quer de mim, tudo do que você desistiu, perdeu.

Um novo amor, é tudo que ao meu bondoso Deus eu peço.

Eu vou me acostumar, sim.

E provar que a mulher que eu tanto amei um dia,

Dentro de mim, morreu!

Eu vou me acostumar!

Manaus, 02 de novembro de 2011.

Marcos Antonio Costa da Silva