LUA

Entra pelas frestas da minha janela

e maltrata a minha cabeça ainda tonta

dos beijos roubados

dos corpos molhados

daquela noite perfeita

Vem lua tão bela

entra sem pedir licença

faz confusão no meu coração

bagunça a minha vida

e desfaz minhas cobertas

Vai lua tão dura

e leva esse pedido

tão inútil e tolo

lembrança de um tempo perdido

que só me tortura

e me deixa a saudade como consolo.

Silvia Arcoverde
Enviado por Silvia Arcoverde em 29/12/2006
Código do texto: T331600