Quando o vazio derrama...

O vazio não se sustenta na ausência

Tampouco na falta,

O vazio se alimenta de presença e,

Sobeja na saudade,

Sobeja em toda parte...

Na janela que não se abre,

Na porta que não se adentra

No limite da alma

Na lágrima contida

Na ida, na vinda

Nos disfarces da vida...

Do amor que restou no sonho,

Do sabor do beijo, mero desejo,

Ah, do vazio abraço que não veio...

No prato, no copo, no travesseiro,

Tudo tão vazio,

E de você... tão cheio!

Gelci Agne
Enviado por Gelci Agne em 11/11/2011
Reeditado em 12/11/2011
Código do texto: T3330764
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