NO QUINTAL DO MEU INCONSCIENTE

“NO QUINTAL DO MEU INCONSCIENTE”

No quintal do meu inconsciente

estão ainda por dizer

as palavras e as confidências

do tempo em que era possível

brincar sonhos sem cadeados

Lá onde a liberdade

era uma cálida festa de Verão

e a emoção se soltava

impetuosa de nossos dedos

Havia pólen nas tuas mãos

que o tempo espalhou no vento

temo o fisco da morte

degrau a degrau e tão lento

como a eternidade

olvidada em qualquer momento

Apenas e... indelevelmente.

LuizaCaetano