[repete-se a noite...]
Satisfazem-se as sombras nos rodopios
da noite,
e sem as luzes das velas,
escurecem os horizontes já ali,
[tão perto...].
Repentinas as mudanças das cores,
repete-se o cinzento outono,
repetem-se as sombras,
aconchega-se a noite.
E as canções seguem distantes,
sussurram alguns pirilampos,
ouço-os,
[acredito que os ouço...],
o vento empurra esta nau,
que naufraga na noite sem fim,
…
onde se satisfazem as sombras,
nos rodopios da escuridão.
Repete-se a rota,
sem a luz das estrelas.
[repete-se a noite...]