Natureza Despida; sem Amor e sem Folhas
tanta Natureza despida e sem vida:
Neste ocaso de Outono desprotegido;
Embalo de um tempo; de tanta nostalgia;
Toda a ternura se esvai sem sentido...
Vem a tristeza de um tempo de monotonia!
Momentos de um tempo tão comovido:
Vem Esperança, dá luz à vida;
tanta Natureza despida neste mundo perdido;
Tanta gente desesperada e comovida...
Todo o tempo pela vida é absorvido!
Tanta tristeza neste declamar sem folhas:
Trite tempo trazido pelo tempo de sonhar;
Muito além o sentido opaco que olhas;
Outono despido, triste, a declinar...
Natureza despida, sem amor e sem folhas!
Nesta Tertúlia de vida e envelhecimento:
A monotonia de um tempo que passa;
Todo o ciclo tem passagem com o tempo;
Natureza que a todos com o tempo abraça...
Toda a tristeza se esvai com o sentimento!
04/12/2011
José Duarte André