DÁ MEDO
Dá medo
De perder o romantismo inteiramente
E os seus olhos nunca mais eu ver
Sofrer a dor tope de perceber
O frio cortante do seu olhar ausente
Dá medo
De perder a palavra totalmente
De não apreciar mais a luz do luar
De sentir vontade de ser indolente
De não mais achar refúgio nas ondas do teu mar
Dão medo
As lágrimas vertidas inutilmente
De sentir mil dias de solidão
De na vida ficar descrente
E perder você definitivamente...
Dá medo
Entender que o anoitecer esperado, foi esquecido
Que a porta sempre aberta, fechou-se
Perceber que nesta vida, amores vêm, amores vão
Compreender que enfim, “Eu e Você” não mais existimos
Foi tudo uma quimera, alucinação...!