Apenas o fim
Sim é o fim...
No solilóquio das inocências perdidas
Da tristeza desencontrada
Do abrupto surto do fim do mundo, é chegado o fim...
A perna que doía já nada mais sente
Os braços convulcionados simplesmente desabam ao chão, desiludios com tal paradoxo de vida/morte, e começam a abraçar a realidade amarga e descompassada...
Sinto que tu finalmente irá acabar
Mas ao contrário do que todos te dizem no fim: não vejo a luz
Quando muito fiapos dela...
O que me cerca são as sombras...
Sombras que se tornam cada vez mais forte, me circundeando na escuridão...
Diante disso, só me resta dizer: Adeus...
Andarilho das Sombras