Acorda, anjo meu.

A tortura me aplaca a alma.

E na angústia nada me acalma.

O silêncio de minha voz, cala uma alma louca que grita tão alto que mal se pode ouvir.

Minha carne inflamada ferve de dor e rancor.

E o pavor que me ataca a alma, corrói também a minha carne.

Pois, que mergulhado estou no abismo das trevas frias e vazias.

Então, onde tu estás?

Onde estás, anjo meu?

Onde estás que não acorda?

Por Deus, acorda para minha dor.

Acorda para meu rancor e acima de tudo, acorda para meu pavor.

Não, não me deixa morrer sem nunca ter conhecido o amor.

Não, não me deixe padecer de desamor.

Pois, que perdi a confiança nos seres humanos.

Eu caminho no vazio de minha solidão.

E passeio sozinho pela rua chamada escuridão.

Então, acorda, anjo meu.

Acorda para minha dor e para o meu sofrimento.

E não, não me deixe padecer nesse tormento e por favor, a minha alma dê um pouco de alento, porque eu definitivamente não aguento mais tanto sofrimento.

Não, eu não aguento mais todo esse sofrimento e todo esse tormento.

Então, acorda, anjo meu.

E acima de tudo me livra desse sofrimento e desse terrível tormento.

E por Deus, a minha alma sempre dê um pouco de alento.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 05/01/2012
Código do texto: T3424616
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