DESISTÊNCIA

Cansada de tanto lutar

desistir de prosseguir

recostada num recanto

da rua em que nasci

Percebi que a desistência

seria o mais nobre a fazer

nessa estrada da vida

tudo fiz para a alegria merecer

A sorte não me reservou

o melhor que eu sonhei

agora estou consolada

mas muito já chorei

Asas dos meus sonhos foram partidas

sem peso e sem medida

por isso, confesso consciente

não serei mais insistente

Perdi o gosto de seguir

não me vale mais a ida

contudo ainda me resta

A EMOÇÃO DE SER POETISA!

Obs. (O fato de escrever esta poesia, não significa que

eu me sinta assim, é apenas uma forma de escrever,

pois o poeta vislumbra e viaja nas asas da imaginação, não sou

triste de maneira alguma, pois tenho Jesus no coração).

Lúcia Alves
Enviado por Lúcia Alves em 09/01/2012
Código do texto: T3430700