Sangue grosso

Eis me dividida, neste momento

enterrada viva num solo infértil

no silêncio ,espreitando o concreto

Os murros ferem meus olhos

A rota é a mesma, uma tortura

meus pensamentos cosem minha cabeça

o passado persegue,sangue grosso

uma porção de Karo, acrescento

o corante vegetal vermelho seco,sem água

sangue grosso,sangue grosso na mão

Varenka de Fátima Araújo

http://varenkadefatima.blogspot.com

Varenka de Fátima
Enviado por Varenka de Fátima em 16/01/2012
Reeditado em 23/11/2012
Código do texto: T3443325
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