Ao cair da tarde!

Ao cair da tarde!

Funesta hora que a alma invade,

Uma penumbra quase visceral...

Agride o corpo e os sentimentos,

...Que dispersos voam pelos umbrais.

O canto dos pássaros: _São tristes!

A chuva lá fora aguça sentimentos...

Não há respostas para tanta busca,

Coração como órgão ordinário reclama.

Não há nada que desperte a euforia

A alegria esfuziante de antes... _Feneceu.

O canto antes entoado com magia,

Encruado esta num canto esquecido.

Nesta inércia passeia a alma...

Pelo jardim dos esquecidos,

Cabisbaixa... Soturna entregue está,

Rondando... Rondando solitária!

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 18/01/2012
Reeditado em 13/11/2012
Código do texto: T3448245
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