Ao cair da tarde!
Ao cair da tarde!
Funesta hora que a alma invade,
Uma penumbra quase visceral...
Agride o corpo e os sentimentos,
...Que dispersos voam pelos umbrais.
O canto dos pássaros: _São tristes!
A chuva lá fora aguça sentimentos...
Não há respostas para tanta busca,
Coração como órgão ordinário reclama.
Não há nada que desperte a euforia
A alegria esfuziante de antes... _Feneceu.
O canto antes entoado com magia,
Encruado esta num canto esquecido.
Nesta inércia passeia a alma...
Pelo jardim dos esquecidos,
Cabisbaixa... Soturna entregue está,
Rondando... Rondando solitária!