Solidão

De cada sofrer a inspiração do meu prazer fútil,

Que contemplará as paisagens lineares da minha existência

Da solidão, as confissões em cada página da minha vida.

Descrita com o coração pulsando nas linhas horizontais

Trançando em cada palavra um sentido verdadeiro

Que só os sentimentos permitem transparecer

Eu não vivo a lamúria da minha triste vida,

Mas a certeza que dela farei o meu canteiro de felicidade

Tão amarga que adoça a existência da solidão

Do tédio a certeza de espairecer o mais belo sentimento.

Aversão da vida que tenho e de tudo que me cerca

Como montanhas, sem leme, sem direção,

Levada pelas correntes e sopradas pelos ventos

Na direção infinita que tarda tanto chegar.

Mas eu vivo o intenso mal que inculca ser

o meu martírio descrito nessas linhas amigas

e companheiras que sorrir e chora comigo,

que sente e se alegra quando finalmente eu lhe descrevo

as silhuetas da minha tristeza,

E no final de tudo isso,

olho no fundo, pulsa um coração de cada página

que nada tinha, mas agora tem no sue íntimo ser

Uma singela Poesia.

CALIXTO
Enviado por CALIXTO em 13/01/2007
Código do texto: T345689
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