DROGA
DROGA
Jazia
Na pedra fria
O corpo da jovem Maria
Nada fizera para ter esse fim
Apenas nascera de família chinfrim
Desde cedo a vida era uma agrura
Recheada de rotina dura
Catando lixo na rua
Para sustentar de droga gente sua
Até que um dia
Coitada da Maria
Quis mudar de vida
Tentar em algum lugar ser querida
Disse o pai, te mato
Disse a mãe, te ajudo no ato
E não acreditando
Maria já ia zarpando
Sem pestanejar o pai a matou
Com uma pedra do chão
Pois ia ficar sem pedra
De crack na mão
E assim lá se foi Maria
Sem ao menos um dia
Em sua vida de dor
Ter conhecido alguma forma de amor