ACHO QUE TE PERDI

Que estranho!

Viver assim.

Essa paixão proibida.

Proibida pra mim.

Uma vontade a mais,

De um desejo incontrolável.

Um muro intransponível.

Um coração vulnerável.

Atravessando as coisas,

Chega um intruso em seu cavalo branco.

Capturando tudo o que gosto.

Se apoderando de tudo com um derranco.

Quisera eu,

recuperar o que perdi.

Mas não tenho armas.

Estou só com minhas mágoas,

ao som suave de um omerti.

Nada posso fazer.

Vou ter que viver assim.

Sem essa paixão proibida.

Proibida pra mim.