Silêncio carente

Meu devaneio vem do passado,

como autoretrato escondido,

em ruinas sofridas do caminho,

caminhadas entre espinhos...

... sozinho!

Teorias inconsequentes,

sentimentos independentes,

o sopro da vida erradia,

metamorfose da fantasia,

um olhar que contagia...

Folhas caídas no chão descansam,

mais uma vida desprovida,

de atenção, de calor humano,

ideologia?

Cai uma gota de chuva,

molha o solo paulatinamente,

músicas em memória,

silêncio carente,

triste história...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 31/01/2012
Reeditado em 10/02/2012
Código do texto: T3473296
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